
O projeto que disciplina o direito de greve no serviço público é totalmente contrário ao interesse dos servidores. A advertência é do presidente da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça, João Batista Fernandes, que integra a Comissão Mista da Câmara dos Deputados e do Senado, responsável pela elaboração do projeto, que tem como relator o senador Romero Jucá (PMDB/RR).
Segundo ele, o projeto de n° 710/2011 prevê que 60 % da classe trabalhadora no serviço público não poderá fazer greve, quando a CLT já trata de 30%. Já em algumas instituições, tidas como prestadoras de serviços essenciais, inclusive a Justiça, 80% dos servidores não poderão cruzar os braços, facultando ainda ao gestor, a contratação de mão de obra para suprir os 20% restantes.
"Ora, se você tem 80% que não pode fazer greve para requerer seus direitos e se o gestor pode contratar 20%, fica decretado que o servidor não poderá deflagrar movimento paredista, para fazer suas justas e legítimas reivindicações", destacou.
Nesse contexto, João Batista também chama a atenção para a votação de outros projetos que tramitam no Congresso Nacional, a exemplo da flexibilização da CLT que, seguindo o exemplo alemão, "acaba com os direitos da classe trabalhadora no Brasil, trazendo o modelo neoliberal que o governo FHC já queria implantar há muito tempo e que não teve como fazê-lo, em face de o PT, como oposição ter barrado essa proposta".
E justifica a preocupação com a votação e eventual aprovação da matéria em meio a período, Copa do Mundo, com distração popular potencializada por possível conquista pela seleção canarinha do título de hexa campeã.
Fonte: FENOJUS
Publicado em MeirinhoMorOficial por RUI RICARDO RAMOS
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