Yvone Barreiros questiona certas atitudes do Tribunal de Justiça e das próprias Entidades Respresentativas dos Servidores do Judiciário. Organizar-se e mobilizar a Classe em 2013 é a grande bandeira e a única resposta à desunião das Entidades e aos desmandos do TJSP.
VOCÊS LEMBRAM DA GREVE DE 127 DIAS (28 de abril a 1º de setembro)? Muitos Oficiais de Justiça não participaram do movimento, mas a AOJESP atuou firme, inclusive nas negociações.
Desse trabalho resultou o primeiro “dissídio coletivo” dos servidores do Judiciário, mas algumas Entidades acharam que só os gritos na Praça João Mendes, iriam solucionar as pendências e a demagogia comeu solta na Praça. Aquela meia dúzia de sempre articulou uma vaia contra a AOJESP, certamente, para queimar lideranças. A presidenta da Entidade explicou, na Praça, o mecanismo que o Tribunal de Justiça de São Paulo estava usando no PCC, nº 43/05 e que iria prejudicar todos os servidores do Judiciário, em especial os Oficiais de Justiça. Mas os faladores do caminhão de som, os mais descontrolados, incentivaram a massa a ser contra esses servidores extra-cartorários. Dois presidentes chegaram a declarar “vocês querem receber tanto quanto um Diretor de Cartório?”. A presidenta da AOJESP botou a boca no cidadão que não teve resposta jurídica para a situação da lei, mas apenas revolta barata, própria de cargos de confiança e de bajuladores de autoridades.
Hoje, a AOJESP comprova a todos os desembargadores e juízes, o grande engodo do PCC nº43/05, cuja tese a presidenta Yvone defende junto ao Presidente do TJ, junto ao Conselho Nacional de Justiça e não abre mão da reconquista da Lei Complementar nº 516/87, art. 9º e 10. A grande massa de servidores do Judiciário perdeu grande poder aquisitivo, índices de reposição e referências na escala de vencimentos da LC nº1111/10. Os Oficiais de Justiça foram os mais prejudicados, financeiramente e sindicalmente falando.
É a AOJESP a única Entidade de Classe do Judiciário de São Paulo, ao lado de colegas de Entidades estaduais, que realizou a primeira greve no Tribunal de Justiça e chegou a aprovar, em Brasília, o Nível Universitário no Congresso Nacional e no Conselho Nacional de Justiça, a resolução nº 48, de 2007, conquistando duplamente o direito de normatizar os 95%, com Nível Universitário.
O que fez o lobby da Procuradoria, de mãos dadas aos desembargadores, que voaram para Brasília?
Tudo fizeram para prejudicar os Oficiais de Justiça estaduais de todo o Brasil, que atuaram para valer naqueles corredores e gabinetes de Brasília. Começamos, em 2013, a questionar: por que o Judiciário atrapalha a vida funcional dos Oficiais de Justiça
VOCÊS LEMBRAM DA GREVE DE 127 DIAS (28 de abril a 1º de setembro)? Muitos Oficiais de Justiça não participaram do movimento, mas a AOJESP atuou firme, inclusive nas negociações.
Desse trabalho resultou o primeiro “dissídio coletivo” dos servidores do Judiciário, mas algumas Entidades acharam que só os gritos na Praça João Mendes, iriam solucionar as pendências e a demagogia comeu solta na Praça. Aquela meia dúzia de sempre articulou uma vaia contra a AOJESP, certamente, para queimar lideranças. A presidenta da Entidade explicou, na Praça, o mecanismo que o Tribunal de Justiça de São Paulo estava usando no PCC, nº 43/05 e que iria prejudicar todos os servidores do Judiciário, em especial os Oficiais de Justiça. Mas os faladores do caminhão de som, os mais descontrolados, incentivaram a massa a ser contra esses servidores extra-cartorários. Dois presidentes chegaram a declarar “vocês querem receber tanto quanto um Diretor de Cartório?”. A presidenta da AOJESP botou a boca no cidadão que não teve resposta jurídica para a situação da lei, mas apenas revolta barata, própria de cargos de confiança e de bajuladores de autoridades.
Hoje, a AOJESP comprova a todos os desembargadores e juízes, o grande engodo do PCC nº43/05, cuja tese a presidenta Yvone defende junto ao Presidente do TJ, junto ao Conselho Nacional de Justiça e não abre mão da reconquista da Lei Complementar nº 516/87, art. 9º e 10. A grande massa de servidores do Judiciário perdeu grande poder aquisitivo, índices de reposição e referências na escala de vencimentos da LC nº1111/10. Os Oficiais de Justiça foram os mais prejudicados, financeiramente e sindicalmente falando.
É a AOJESP a única Entidade de Classe do Judiciário de São Paulo, ao lado de colegas de Entidades estaduais, que realizou a primeira greve no Tribunal de Justiça e chegou a aprovar, em Brasília, o Nível Universitário no Congresso Nacional e no Conselho Nacional de Justiça, a resolução nº 48, de 2007, conquistando duplamente o direito de normatizar os 95%, com Nível Universitário.
O que fez o lobby da Procuradoria, de mãos dadas aos desembargadores, que voaram para Brasília?
Tudo fizeram para prejudicar os Oficiais de Justiça estaduais de todo o Brasil, que atuaram para valer naqueles corredores e gabinetes de Brasília. Começamos, em 2013, a questionar: por que o Judiciário atrapalha a vida funcional dos Oficiais de Justiça
?
Por que alguns tribunais de justiça não aceitam as emendas às leis que as Entidades dessa Classe têm feito, tanto na Justiça estadual, como federal?
Por que os tribunais de justiça cometem tantas ilegalidades e inconstitucionalidades em seus atos administrativos?
Este é o tema que norteará o ano de 2013. Os tribunais de justiça têm o direito de legislar, a seu bel prazer, como fazem?
Qual é o critério usado pelos tribunais para conceder os cargos de confiança?
Conhecimentos, eficiência, eficácia, produtividade?
Ou a obediência cega à vontade do rei?
Estes questionamentos são necessários no Poder Judiciário.
Porque alguns processos de grandes escritórios tramitam rapidamente e a maioria demora anos?
Os seis bilhões de reais para pagar parte dos precatórios foram distribuídos para quem?
Com que direito alguns assessores de desembargadores recebem seus precatórios, férias, licença-prêmios, furando fila?
Com que direito alguns desembargadores do 5º Constitucional receberam, numa só parcela, licença-prêmio desde quando advogavam?
É esse o Tribunal de Justiça que deve prevalecer em São Paulo?
O que se deve fazer para mudar tantos privilégios e tanta injustiça aos servidores?
Organizar-se e mobilizar a Classe é a resposta.
Yvone Barreiros Moreira
Presidente da AOJESP
Publicado em MeirinhoMor.Of por RUI RICARDO RAMOS
Por que alguns tribunais de justiça não aceitam as emendas às leis que as Entidades dessa Classe têm feito, tanto na Justiça estadual, como federal?
Por que os tribunais de justiça cometem tantas ilegalidades e inconstitucionalidades em seus atos administrativos?
Este é o tema que norteará o ano de 2013. Os tribunais de justiça têm o direito de legislar, a seu bel prazer, como fazem?
Qual é o critério usado pelos tribunais para conceder os cargos de confiança?
Conhecimentos, eficiência, eficácia, produtividade?
Ou a obediência cega à vontade do rei?
Estes questionamentos são necessários no Poder Judiciário.
Porque alguns processos de grandes escritórios tramitam rapidamente e a maioria demora anos?
Os seis bilhões de reais para pagar parte dos precatórios foram distribuídos para quem?
Com que direito alguns assessores de desembargadores recebem seus precatórios, férias, licença-prêmios, furando fila?
Com que direito alguns desembargadores do 5º Constitucional receberam, numa só parcela, licença-prêmio desde quando advogavam?
É esse o Tribunal de Justiça que deve prevalecer em São Paulo?
O que se deve fazer para mudar tantos privilégios e tanta injustiça aos servidores?
Organizar-se e mobilizar a Classe é a resposta.
Yvone Barreiros Moreira
Presidente da AOJESP
Publicado em MeirinhoMor.Of por RUI RICARDO RAMOS
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