Reunidos em 29/11, dirigentes da ABOJERIS, AJURIS, CEJUS e ACEDIJUS decidiram firmar parceria para ações conjuntas de interesses de servidores e magistrados.
A primeira ação, a se desenvolver ao longo de 2013, diz respeito à saúde laboral, porque a visão das quatro entidades é a de que o número altíssimo de demandas, associado ao déficit de servidores e, ainda, à natureza penosa de algumas atividades, têm levado ao estresse e ao adoecimento de número muito elevado de integrantes das categorias.
A primeira ação, a se desenvolver ao longo de 2013, diz respeito à saúde laboral, porque a visão das quatro entidades é a de que o número altíssimo de demandas, associado ao déficit de servidores e, ainda, à natureza penosa de algumas atividades, têm levado ao estresse e ao adoecimento de número muito elevado de integrantes das categorias.
A ABOJERIS, mencionou a existência de laudo de avaliação clínica e psicológica, realizado pelo DMJ e pela Dra. Ana Maria Rossi, que concluiu ser a atividade dos Oficiais de Justiça altamente estressante devido à diversidade das funções exercidas, demanda de prazo e falta de feedback, entre outas razões apresentadas.
Os resultados notadamente indicam que as pressões sofridas no trabalho afetam negativamente a qualidade de vida dos Oficiais de Justiça, gerando uma diversidade de sintomas físicos, emocionais e comportamentais. Prova disso é o alto número de aposentadorias por invalidez ocorridas na classe, além dos afastamentos por problemas de saúde.
O não atendimento de princípios básicos de proteção à saúde causam diversos problemas aos servidores, inclusive financeiros. Recentemente, visando amenizar, pelo menos a questão financeira, a entidade negociou com a UNIMED Seguradora, uma apólice de seguro que repõe as perdas salariais que os Oficiais de Justiça sofrem, em razão do necessário afastamento para tratamento de sua saúde.
Estiveram presentes Paulo Sérgio Costa da Costa e Ada Müller Rufino pela ABOJERIS, Pio Giovani Dresch e Eugênio Couto Terra pela AJURIS, Maria Beatriz Rodrigues Machado e Jusselaine Gomes Porto pelo CEJUS e José Elton Coelho dos Santos pela ACEDIJUS.
A parceria entre as entidades foi firmada na terceira reunião do grupo; a primeira reunião ocorreu em 19 de novembro, a pedido do presidente da ABOJERIS, após mensagem da presidência da AJURIS aos servidores, em que criticava a postura do SINDJUS, que afirmou imoral o pleito da automaticidade.
A ideia que se construiu nas reuniões foi a de que magistrados e servidores têm tudo a ganhar se apoiarem reciprocamente as suas demandas. Na primeira reunião, que contou também com a presença do SINDJUS, a AJURIS propôs um pacto inicial de apoio dos servidores à automaticidade e apoio dos magistrados à data-base dos servidores.
Na mesma reunião, foram apontados vários outros pontos a partir dos quais poderia se construir a parceria, entre eles a aceleração do plano de carreira dos servidores e o provimento dos cerca de dois mil cargos vagos.
ABOJERIS, CEJUS e ACEDIJUS concordaram com a proposta, mas o mesmo não aconteceu com SINDJUS e ASJ.
A ideia de apoio recíproco à automaticidade e à data-base, como primeira de muitas ações conjuntas, partiu do entendimento de que são lutas análogas na busca pela maior segurança às categorias.
A falta de data-base cria insegurança aos servidores sobre o momento em que haverá a revisão dos vencimento, já os reajustes de subsídios sempre se dão após tramitações complexas e demoradas, com risco de entrada em vigor meses após o reajuste dos Ministros do STF.
A parceria entre as entidades foi firmada na terceira reunião do grupo; a primeira reunião ocorreu em 19 de novembro, a pedido do presidente da ABOJERIS, após mensagem da presidência da AJURIS aos servidores, em que criticava a postura do SINDJUS, que afirmou imoral o pleito da automaticidade.
A ideia que se construiu nas reuniões foi a de que magistrados e servidores têm tudo a ganhar se apoiarem reciprocamente as suas demandas. Na primeira reunião, que contou também com a presença do SINDJUS, a AJURIS propôs um pacto inicial de apoio dos servidores à automaticidade e apoio dos magistrados à data-base dos servidores.
Na mesma reunião, foram apontados vários outros pontos a partir dos quais poderia se construir a parceria, entre eles a aceleração do plano de carreira dos servidores e o provimento dos cerca de dois mil cargos vagos.
ABOJERIS, CEJUS e ACEDIJUS concordaram com a proposta, mas o mesmo não aconteceu com SINDJUS e ASJ.
A ideia de apoio recíproco à automaticidade e à data-base, como primeira de muitas ações conjuntas, partiu do entendimento de que são lutas análogas na busca pela maior segurança às categorias.
A falta de data-base cria insegurança aos servidores sobre o momento em que haverá a revisão dos vencimento, já os reajustes de subsídios sempre se dão após tramitações complexas e demoradas, com risco de entrada em vigor meses após o reajuste dos Ministros do STF.
A ABOJERIS avalia positivamente a parceria construída com AJURIS, CEJUS e ACEDIJUS e a expectativa é de que em curto espaço de tempo já se sintam os frutos de uma atuação conjunta em prol da saúde de servidores e juízes.
Escrito por Ada Müler
Fonte: Site da ABOJERIS
Publicado em MeirinhoMor.Of por RUI RICARDO RAMOS
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