segunda-feira, 19 de março de 2012

TCE/RJ VIROU CASO DE POLÍCIA DEVIDO A DESPESA MILIONÁRIA DE "VERBA SECRETA"




Em 7 de dezembro passado, um grupo de policiais federais foi à sede do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. A operação foi realizada sob ordens do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tinha alvo certo: um banco de dados com informações sobre funcionários e a folha de pagamentos. Duas semanas antes das buscas, a Procuradoria da República denunciara ao STJ quatro dos sete conselheiros do Tribunal – o atual presidente, Jonas Lopes de Carvalho Junior, o vice, Aluisio Gama de Souza, o ex-presidente José Gomes Graciosa e Julio Lambertson Rabello – por empregar funcionários irregulares e “fantasmas”. Documentos obtidos por ÉPOCA revelam agora que o escândalo é ainda maior. Os conselheiros são investigados por enriquecimento ilícito. Segundo a procuradoria, eles têm embolsado ao longo dos últimos anos uma “verba secreta” distribuída sem critério ou fiscalização. Mais precisamente, R$ 4 milhões por ano. E não há nada no Diário Oficial ou no boletim interno do TCE-RJ que explique para onde vai essa dinheirama. Cada um dos sete conselheiros do Tribunal gasta R$ 48.374,88 por mês sem dar satisfação à sociedade. Nem um muito obrigado.
A Procuradoria da República batizou a despesa milionária de “verba secreta” e diz que ela é ilegal.

Fonte: Revista Época
Publicado em MeirinhoMor.Of por RUI RICARDO RAMOS

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