terça-feira, 12 de abril de 2011

NÃO PODEMOS VINCULAR O DEFERIMENTO DO NOSSO PORTE DE ARMA À TRAGÉDIA QUE ACONTECEU RECENTEMENTE!


PORTE DE ARMA.

Acho que o efeito é justamente ao contrário do que se apregoa por aí.
Como agentes do estado, cujas as tarefas são as execuções e materializações das ordens judiciais, temos sofrido, nos últimos tempos, vários tipos de reações.
Consequentemente, muitos têm sido mantidos sob cárcere privado, têm sido assaltados, agredidos e, o pior de tudo, assassinados!
Não é, portanto, um caso isolado de um louco assassino com características de fanatismo religioso, que vai atrapalhar o processo de formação da lei que nos garanta, institucionalmente, o direito (inerente) ao porte arma para defesa!
O que precisamos é de representatividade!
Estamos acéfalos de representatividade!
Não podemos aceitar a vinculação de um fato, bárbaro como esse, para a negação do nosso direito que é justo.
Não temos nada a ver com o tal fato!
Acho que, ao contrário de ficarmos divulgando os nossos medos e os nossos receios, deveríamos, antes de tudo, nos mobilizarmos, de verdade! Cobrarmos dos nossos sindicatos/ associações, para que estes cobrem das federações que nos representam, uma atuação dinâmica e decisiva, junto ao Congresso Nacional e aos Tribunais, objetivando o adquirimento do nosso direito ao porte de arma para defesa.
Não só ao direito institucional do uso de arma de fogo! Precisamos saber maunseá-las! Sob pena de estarmos cometendo suicídio ao utilizá-las sem a devida qualificação!
Precisamos, além do porte, de toda a infraestrutura do estado, para que saibamos utilizá-las com perícia e segurança. Se não, de nada vale a concessão do porte!
OBS.: Texto produzido por mim na Comunidade Longa Manus (Oficiais de Justiça do Brasil).
Por RUI RICARDO RAMOS.
http://meirinhomor.blogspot.com/

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3 ANOS DE MEIRINHOMOROFICIAL E DE PRESTAÇÃO DE INFORMES AOS OFICIAIS DE JUSTIÇA BRASILEIROS.